Cérbero, o cão de Hades
<Euristeu> impôs, como décimo-segundo trabalho, trazer Cérbero do Hades.
O décimo segundo e último trabalho que Héracles realizou para Euristeu foi
Cérbero, um cão monstruoso de três cabeças e cauda em forma de serpente, era filho de Equidna e de Tífon, portanto irmão de Ortro, da Hidra de Lerna e da Quimera. Ele guardava a entrada do reino de Hades e permitia a entrada de todos, mas não deixava que ninguém saísse.
Héracles se iniciou primeiramente nos Mistérios de Elêusis, culto que ensinava
aos fiéis como chegar ao outro mundo; acompanhado então do deus Hermes, seu
Encontrou-se primeiro com a sombra de Meleagro, o herói da Caça ao Javali de
Cálidon, que lhe contou sua história e pediu que amparasse a irmã, Dejanira.
Finalmente, Héracles apresentou-se a Hades e pediu licença para capturar Cérbero. O
deus concordou, desde que o herói o fizesse sozinho e desarmado. Héracles apertou
então o monstro em seus braços até quase
Cumprida então a última tarefa determinada pelo Oráculo de Delfos, o herói levou
Cérbero de volta e
Influências
O mito inspirou o poema Cérbero, de Estesícoro; os dramas satíricos Euristeu, de Eurípides, Cérbero e Sátiros no Tênaro, de Sófocles, e talvez um quarto, o Héracles de Sófocles; o drama Pirítoo, atribuído a Crítias ou a Eurípides; e um outro Pirítoo, de autor anônimo do século
Diversos vasos de figuras negras e de figuras vermelhas se inspiraram no mito.
Jorge Luis Borges abordou o mito de Cérbero em um dos capítulos de seu Livro dos Seres Imaginários (1974).