Filósofo grego e seus discípulos
Os pensadores gregos influenciaram de tal forma a filosofia Ocidental que, ao nos referirmos a ela, estamos falando essencialmente da própria filosofia grega.
Tanto a filosofia quanto a palavra “filósofo” (gr. φιλόσοφος), ‘amigo da sabedoria’, têm origem grega.
Nesse sentido, parece ter sido usada pela primeira vez nos séculos VI ou V aC por Pitágoras (Diógenes Laércio 1.12) ou, talvez, por Heráclito de Éfeso (F 35).
A filosofia grega antiga caraterizou-se pela insistência em explicar o universo sem recorrer a explicações míticas e pelo desenvolvimento de técnicas argumentativas e racionais
para discussão e interpretação de fatos concretos e ideias abstratas. Seu longo caminho pode ser dividido em três grandes etapas, definidas em relação ao filósofo
ateniense Sócrates (-469/-399):
-600 a -400
período pré-socrático
-400 a -100
período socrático
-100 a 529
período “pós-socrático”
A filosofia grega já englobou, historicamente, todos os campos do conhecimento humano, alguns dos quais formaram, ao longo do caminho, as atuais disciplinas científicas.
A proibição do ensino de filosofias pagãs na Universidade de
Atenas em 529, decretada pelo Imperador Justiniano[1], assinala formalmente o fim da filosofia grega, mas sua influência nunca cessou e atravessou os séculos até os pensadores modernos.
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