Hermes
Mensageiro dos deuses, protetor dos viajantes, condutor da sombra dos mortos ao reino de Hades; era também o deus do comércio, dos ladrões e da eloquência.
Sumário
O deus olímpico Hermes é um dos poucos deuses cuja origem pode ser razoavelmente traçada. Na
Grécia, desde a época micênica, era costume utilizar montes de pedra e símbolos
fálicos para demarcar territórios e marcar certos pontos do caminho. No dialeto
micênico, o marco era chamado de
Em -520, o tirano ateniense Hiparco (m.
Nascimento
De acordo com a lenda, Hermes era filho de Zeus e de Maia[1],
uma das Plêiades, e nasceu em uma caverna da Arcádia. Logo após o
nascimento, a mãe
Apolo era versado em adivinhações, mas demorou um pouco a descobrir o gado
roubado e a desconfiar da identidade do astucioso ladrão. Ao se queixar do roubo, a
mãe
Outros mitos
Apolo e Hermes logo se entenderam. Hermes havia encontrado durante o passeio
uma tartaruga morta, esvaziara a casca e, esticando sobre a cavidade algumas tripas,
inventara a lira. Ao ouvir os sons que o instrumento produzia, Apolo se encantou e
em troca dele perdoou o irmão. Consta que também foi o hábil Hermes quem inventou a
siringe (ou flauta dos pastores), formada por vários canudos
desiguais, e em troca dela Apolo
É o deus que mais aparece nas lendas mas, em geral, no papel secundário de
Dada sua capacidade de se deslocar por todos os caminhos e ir a todos os lugares, é Hermes quem conduz a alma dos mortos ao hades.
Embora essa atividade remonte à Odisseia
Em sua qualidade de corredor incansável e rápido,
Nunca se casou e dos vários filhos a ele atribuídos
Iconografia e culto
Hermes era habitualmente representado com as sandálias aladas, um chapéu de abas largas (o pétaso, muito usado pelos viajantes) e o kerykeion (caduceu), insígnia e símbolo dos mensageiros.
Era constantemente invocado pelos viajantes, mercadores, oradores, pastores e feiticeiros. Em Atenas, recebia sacrifícios durante o festival das Antestérias, quando os mortos eram lembrados.