Peleu e Tétis
Como em muitas lendas gregas, a história da Guerra de Troia começa muito antes, com um problema entre os deuses, mais especificamente Zeus, Posídon e a nereida Tétis.
A beleza de Tétis
Tétis (gr.
O escolhido foi Peleu (gr.
Tétis não queria se casar e usou sua capacidade de assumir diversas
formas, característica das divindades marinhas, para tentar escapar do
“noivo”. Mas Peleu, instruído por Quíron, não se assustou com as
transformações e
O casamento de Peleu e Tétis
Peleu e Tétis casaram-se no alto do monte Pélion em magnífica cerimônia.
Os deuses
As próprias musas entoaram o epitalâmio (canto nupcial) e cada um dos deuses deu um presente, conforme a tradição. Posídon, por exemplo, presenteou os noivos com dois cavalos imortais, Bálio e Xanto, capazes também de falar.
Zeus, porém, não havia convidado Éris, filha de Nix, a antiga divindade que personificava a discórdia. Mas Éris compareceu assim mesmo e lançou, diante de Hera, Afrodite e Atena, o célebre “pomo da discórdia”.
Com esse simples gesto Éris desencadeou a acirrada disputa entre as três
deusas, a “querela da beleza”, cristalizada no julgamento de Páris e mais tarde provocaria a destruição de Troia e, nas palavras de
Homero, ‘lançou no Hades muitas almas valorosas de heróis’ (Ilíada
Iconografia
Há diversas representações, notadamente em vasos, da cena em que Peleu agarra firmemente a deusa Tétis, que tenta inutilmente se desvencilhar dele através das metamorfoses. Às vezes as nereidas, irmãs de Tétis, estão nas proximidades.
Variante
A origem do oráculo a respeito do filho poderoso da nereida Tétis é controvertida entre os mitógrafos. Uns o creditam à titânide Têmis, a deusa das leis eternas, e outros a Prometeu, filho do titã Jápeto.