mitologia200 palavras

Três moiras, um destino

Um fio de ouroUm fio de ouro

Personificam o destino de cada ser humano e a parte que lhe cabe de felicidade, riqueza e desgraças.

As Moiras (gr. Μοῖραι), também conhecidas pela forma latina Parcae, as ‘Parcas’, são descendentes diretas de Nix, mas essa ascendência é um tanto controvertida e, nos primeiros tempos, elas usualmente se confundiam com duas de suas irmãs na genealogia hesiódica, Quera e Moros.

Em épocas tardias eram comparadas a três fiandeiras que controlavam, de forma impessoal e fria, o destino do homem desde o nascimento até a morte. Clotó (gr. Κλωθώ), a “fiandeira”, tecia o fio da vida; Láquesis (gr. Λάχεσις), a “distribuidora”, determinava o comprimento do fio; Átropo (gr. Ἄτροπος), a “implacável”, cortava impiedosa e inflexivelmente o fio, no momento exato e predeterminado.

As funções de cada Moira, no entanto, variaram um pouco a partir do Período Helenístico.

miniaturaAs Moiras combatem os gigantes

Embora frequentemente citadas, as Moiras participam diretamente de poucas lendas. As mais conhecidas são a da gigantomaquia, em que lutaram ao lado de Zeus, a de Admeto e a de Meleagro.

Iconografia e culto

Elas eram habitualmente mostradas como fiandeiras jovens ou idosas, impassíveis, particularmente em representações pós-clássicas.

Tinham santuários em Tebas, Esparta, Sicíon, Corinto e outros lugares.