Atlas e Prometeu


Assim como em outras representações, a serpente é mostrada em movimento, convencionalmente indicado pela sinuosidade de seu corpo. Os detalhes da cabeça e o habitual brilho do corpo foram indicados através de delicadas incisões (Fig. 0095a).
A serpente é um símbolo ctônico (= da terra), do rejuvenescimento, da renovação e também da Medicina, já que o deus Asclépio deve ter sido, na origem, uma divindade ctônica da cura. Pausânias (fl. sæc. II), por exemplo, relata que tanto Erictônio, um dos primeiros reis atenienses, como os gigantes, todos eles nascidos de Gaia, tinham a metade inferior do corpo em forma de serpente, e que o próprio Asclépio assumia frequentemente essa forma em seus santuários.
Observe a forma do corpo de dois filhos de Gaia e o bastão de Asclépio em Imagines alterae.



