A lírica monódica
Assim como a lírica coral, a lírica monódica remonta ao século
poesia lírica
Infelizmente, apenas os fragmentos de sua vasta obra chegaram até nós.
A elegia
A poesia elegíaca (do gr.
Havia vários tipos de poesia elegíaca: a elegia guerreira, a elegia amorosa, a elegia moral e filosófica, e a elegia gnômica. O declamador era em geral acompanhado por um tocador de aulo. Entre os principais representantes estão:
O iambo
A poesia iâmbica é também bastante antiga e se caracterizava pelo tom pessoal, pela alegria de viver e pela sátira, o que a distancia significativamente da poesia épica. O acompanhamento habitual era também o aulo; poemas desse gênero, no entanto, nem sempre eram apresentados com acompanhamento musical.
O metro mais usado era o trímetro iâmbico, embora nas sátiras em geral também se usasse o dístico elegíaco com certa frequência. Principais representantes:
- Arquíloco de Paros,
- Semônides de Amorgos,
- Hipônax de Éfeso.
O mais antigo e o mais considerado pelos antigos foi Arquíloco.
A canção
A poesia cantada com acompanhamento musical, também conhecida por ode ligeira e mélica, muitas vezes se confunde com a própria denominação genérica “lírica monódica”. Os poetas mélicos cantavam principalmente o amor e os prazeres da vida e, além de cantar, tocavam geralmente também o bárbitos, instrumento semelhante à lira, mas com sete cordas ao invés de quatro.
A métrica desses poemas era muito variada e habitualmente característica de cada autor. Os versos eram agrupados em estrofes[1] e cada tipo de estrofe recebe, habitualmente, o nome do poeta que a utiliza:
- sáfica, em Safo de Lesbos;
- alcaica, em Alceu de Mitilene; e
- anacreôntica, em Anacreonte de Teos.