Teógnis

Θέογνις Theognis Elegiacus Thgn.

Do poeta lírico Teógnis de Mégara, que viveu na segunda metade do século -VI, a tradição conservou uma coleção de mais ou menos setecentos versos elegíacos.

miniaturaCena de simpósio

Predominam curtas canções convivais, próprias para simpósios, poemas gnômicos, poemas de conotação política e de temática homossexual, muitos deles dirigidos a “Cirno”.

A coleção de poemas que sobreviveram sob o nome de Teógnis é muito heterogênea. Acredita-se que em torno do núcleo original de sua obra, possivelmente constituído pelos primeiros 252 versos da coletânea, formou-se uma antologia com poemas de muitos outros autores, provavelmente durante o Período Helenístico.

Os eruditos chamam o conjunto dos versos não originais de Theognidea.

Edições e traduções

Os fragmentos provêm de testemunhos posteriores e de papiros. Teógnis é um dos poetas líricos mais editados de todos os tempos: a editio princeps é a Aldina, publicada em 1495 juntamente com os poemas de Teócrito. Outras edições antigas: Tiletanus (1537), Camerarius (1551)[1], Sylburg (1651), Bandini (1766) e Brunck (1784).

As edições modernas começam com as de Bekker (1815) e Welcker (1826), passam pela importantíssima edição de Bergk (1843, 41882), pelas de Harrison (1902) e Hudson-Williams (1910) e chegam até a mais moderna, a de Young (1972, 1998). Isso, sem contar as coletâneas de elegias gnômicas...

Passagens selecionadas

Em português, muitos fragmentos dos elegíacos foram publicados por Falco e Coimbra (1941), Malhadas e Moura Neves (1976) e Rocha Pereira (1998).