Os ventos e os astros
Para os antigos gregos, alguns astros do firmamento e os ventos eram divindades aparentadas.
Da parte de Éos, a Aurora, eles descendiam dos titãs; da parte de Astreu (irmão de Palas e de Perses) descendiam de Ponto, a mais primordial das entidades marinhas.
Desse grupo de divindades, somente os ventos têm participação em algumas histórias da mitologia.
Astros
Astreu (gr.
Heósforo (gr.
Os ventos
No mito, os ventos mais importantes eram Zéfiro (gr.
Em suas andanças, Odisseu
Na luta de Zeus contra Tífon, Noto lançou contra o monstro intensa lufada de ar quente (Nono, Dionisíaca
Acreditava-se que os ventos podiam assumir forma de cavalo e gerar filhos. Assim, Zéfiro era considerado o pai de Xanto e Bálio, dois cavalos imortais, capazes de falar; e Bóreas gerou nas éguas do rei Erictônio, de Atenas, doze potros tão velozes que, quando corriam sobre um campo de trigo, as espigas nem se curvavam...
Zéfiro, em algumas versões, era o marido de Íris, a mensageira de Zeus e de Hera, e é personagem da lenda de Jacinto. Bóreas raptou Orítia, filha de Erecteu, rei de Atenas, e teve com ela dois filhos, Calais e Zetes, ambos capazes de voar. Eles são frequentemente chamados de boréadas, ‘filhos de Bóreas’, e participaram da aventura dos argonautas.
A fonte básica da genealogia, da qual quase todas as outras derivam, é Hesíodo (Teogonia