O poderoso Tífon
Gaia, ainda inconformada com o aprisionamento dos titãs e com a vitória de Zeus na gigantomaquia, fez uma última tentativa para
A deusa se uniu a Tártaro, outro deus da “1ª geração”, e gerou Tífon (gr.
Hesíodo
Antes de desafiar Zeus, consta que Tífon teve tempo de gerar alguns monstros, unido a Equidna: Ortro, Cérbero, a Hidra de Lerna e a Quimera.
Zeus respondeu o desafio com seus raios e trovões (Hesíodo, Teogonia
βροντήν τε στεροπήν τε καὶ αἰθαλόεντα κεραυνόν,
πλῆξεν ἀπ' Οὐλύμποιο ἐπάλμενος·
o trovão, o relâmpago, o ardente raio
e, saltando do Olimpo,
A violenta luta fez tremer o céu, a terra, o mar e abalou o próprio mundo subterrâneo... Alguns mitógrafos posteruiores a Hesíodo relatam que,
inicialmente, Zeus foi vencido e aprisionado por Tífon em uma gruta, sem os músculos e os tendões. Hermes e seu filho Pã enganaram, no entanto, o dragão que
vigiava os músculos e tendões de Zeus e conseguiram
Nas versões mais antigas, como a de Hesíodo, Zeus derrotou Tífon com dificuldade, mas através de suas armas habituais.
Depois isso, Gaia finalmente se conformou com a situação e sossegou...
Iconografia
A luta entre Zeus e Tífon aparece muito raramente na iconografia arcaica e se vê especialmente em vasos antigos e algumas esculturas. Em tempos modernos, no entanto,
Wenceslaus Hollar
Aparentemente o nome do monstro já era popular, entre os gregos antigos, como sinônimo de tufão, tornado e outros violentos fenômenos naturais relacionados.
Typhoeus, Typhon, Tifão, Tifon, Tifeu