A erudição helenística
Durante o Período Helenístico, a erudição se manifestou tanto em prosa, nas robustas críticas literárias, exegeses e edições de textos gregos dos eruditos de Alexandria, Pérgamo e outros centros, quanto em verso.
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Muitos poetas dessa época, usualmente conhecidos por poetae docti, 'poetas eruditos', compunham seus poemas em metros diversos (dentro de um mesmo poema, às vezes), recheados de palavras difíceis, referências a episódios míticos pouco conhecidos e a rituais obscuros que requeriam, para apreciação, considerável bagagem intelectual.
Os principais expoentes da erudição propriamente dita foram Calímaco, Aristófanes de Bizâncio, Eratóstenes, Aristarco e Dídimo, entre outros sábios. Alguns, como Calímaco e Apolônio de Rodes, eram também poetas; outros, como Eratóstenes e Crates de Malos, cientistas; e outros, como Aristófanes de Bizâncio, Aristarco de Samotrácia e Dídimo,
O mais antigo poeta erudito foi, aparentemente, Filitas de Cós, e os principais representantes da poesia erudita que o seguiram se dedicaram a gêneros literários relativamente específicos: Calímaco, a hinos, elegias e epílios (gr. sg.
Em outros poetas, como Teócrito e muitos autores de epigramas conservados pela Antologia Palatina, a erudição está ausente tanto na forma como no conteúdo dos poemas.