Uma das filhas de Erecteu, antigo rei de Atenas, que também atuou como médica.
Céfalo, Prócris e Erecteu
Seu marido era Céfalo
(gr. Κέφαλος),
filho de Hermes que, em sua juventude, havia sido amante de Eos, a aurora.
Casada já há um certo tempo, certo dia Prócris teve uma aventura com outro homem,
em uma situação armada pelo próprio marido, para testar seu amor por ele. Teve que
fugir e se refugiou junto a Minos, rei de Creta, que na época tinha um sério
problema. Pasífae, sua esposa, lançara-lhe uma maldição: sempre que ele
tentava se unir a uma mulher, serpentes e escorpiões nasciam de seu corpo e matavam
invariavalmente suas amantes.
Prócris curou-o (talvez em interesse próprio)
aplicando-lhe uma erva que recebera da feiticeira Circe. Segundo a
tradição, seus honorários foram magníficos: um arco que nunca falhava e um cão que
jamais deixava escapar a presa.
Algum tempo depois, Prócris acabou voltando a Atenas, reconciliou-se
com Céfalo e presenteou-o com o cão e com o arco. Sua felicidade,
porém, durou pouco: morreu durante uma caçada, acidentalmente atingida por uma
flecha do arco dado por Minos, disparada pelo próprio marido.