Epigramas pré-helenísticos / Seleção

AP 7.160, 6.1, 9.506, 7.507a séc. -VII / -IV
tradução / grego antigo

Esses epigramas da Antologia Palatina foram atribuídos a autores conhecidos, mas na realidade são anônimos e foram provavelmente criados depois do Período Clássico.

A tradução é do poeta José Paulo Paes (1926/1998).

Eis a tumba do resoluto Timócrito;     a guerra poupa os covardes, não os bravos. AP. 7.160
Eu, a Laís[1] que altiva riu da Grécia, eu que tive outrora     amantes jovens em penca à minha porta, dedico a Afrodite este espelho, pois não me quero ver     como sou, e não me posso ver como era. AP. 6.1
Nove são as Musas, dizem alguns. Quanta negligência!     Eis aqui a décima: Safo de Lesbos. AP. 9.506
Epitáfio anônimo
Homem, não é a sepultura de Creso[2] que vês, e sim o pequeno túmulo     de um homem pobre. Para mim, é grande o bastante. AP. 7.507a