Esses epigramas da Antologia Palatina foram atribuídos a autores conhecidos, mas na realidade são anônimos e foram provavelmente criados depois do Período Clássico.
A tradução é do poeta José Paulo Paes (1926/1998).
Eis a tumba do resoluto Timócrito;
a guerra poupa os covardes, não os bravos.
AP. 7.160
Eu, a Laís[1] que altiva riu da Grécia, eu que tive outrora
amantes jovens em penca à minha porta,
dedico a Afrodite este espelho, pois não me quero ver
como sou, e não me posso ver como era.
AP. 6.1
Nove são as Musas, dizem alguns. Quanta negligência!
Eis aqui a décima: Safo de Lesbos.
AP. 9.506
Epitáfio anônimo
Homem, não é a sepultura de Creso[2] que vês, e sim o pequeno túmulo
de um homem pobre. Para mim, é grande o bastante.
AP. 7.507a