Mosco / Idílios
Mosco de Siracusa (gr.
Mosco e Bíon
Segundo a Suda e um escólio,
únicas fontes sobre sua vida, foi discípulo de Aristarco de
Samotrácia (c.
Embora chamados tradicionalmente de “idílios”, os poemas bucólicos de Mosco não seguem exatamente esse formato.
Obras e influência
Sob o nome de Mosco temos diversos poemas, um epigrama e fragmentos. Os poemas bucólicos Amor Fugitivo e Europa, em hexâmetros dactílicos, são de sua autoria, porém Mégara e o Epitáfio de Bíon não podem ser dele. Seu estilo, embora simples, prima pelas cenas descritivas e pelo lirismo. Nada de suas obras sobre gramática chegou até nós.
Mosco influenciou Bíon, o poeta romano Catulo e muitos poetas posteriores, inclusive
o italiano Torquato Tasso
Edições e traduções
Vários manuscritos tardios contêm os poemas de Mosco e Bíon; um deles, com os idílios de Mosco, é o Laurentianus gr. 32.16 (1280) da Biblioteca Laurenciana de Florença.
A editio princeps de Mosco é a Aldina, juntamente com os poemas de Teócrito e Mosco (1495); a edição padrão é atualmente a de Gow (Oxford, 1952). .
Diversos poemas isolados de Mosco têm sido traduzidos para o português, em Portugal, desde 1598; no Brasil, as primeiras traduções dos dois poetas foram efetuadas por Fabrício Possebon em 2007.
Sob o nome de Mosco temos três fragmentos pastorais, três epýllia e um epigrama. Os poemas bucólicos Amor Fugitivo e Europa, em hexâmetros dactílicos, são de sua autoria, porém Mégara e o Canto Fúnebre em honra de Bíon não podem ser dele. Seu estilo, embora simples, prima pelas cenas descritivas e pelo lirismo. Nada de suas obras sobre gramática chegou até nós.
Resumo
Manuscritos, edições, traduções
Vários manuscritos tardios contêm os poemas de Mosco e Bíon; um deles, com os idílios de Mosco, é o Laurentianus gr. 32.16 (1280) da Biblioteca Laurenciana de Florença. Os epigramas de Mosco também fazem parte da Antologia Palatina.
A editio princeps de Mosco e de Bíon é a Aldina, juntamente com os poemas de Teócrito (1495); posteriormente, os três foram também publicados por Henri Estiene em conjunto (1556). Em 1565, Adolphus Mekerchius publicou Mosco e Bíon em grego e em latim, juntamente com Fanoclis e Propércio e os escólios. Mais tarde os dois foram editados separadamente por Hermann (1849) e Ziegler (1869) e, em conjunto, por Ahrens (1855). Após a popular edição de Edmonds (1912), a edição padrão é atualmente a de Gow (Oxford, 1952).
Diversos poemas isolados de Mosco e Bíon têm sido traduzidos para o português, em Portugal, desde 1598 e 1799, respectivamente; no Brasil, as primeiras traduções dos dois poetas foram efetuadas por Fabrício Possebon em 2007.