Bibliotecas e eruditos
Segundo a tradição, os dois mais importantes centros intelectuais do Período Helenístico foram as cidades de Alexandria, no Egito, e Pérgamo, na Ásia Menor.
Não por coincidência, essas cidades abrigavam bibliotecas e eram, além de centros culturais, centros políticos, onde viviam os reais patronos das bibliotecas, os reis das dinastias dos Ptolomeus (Alexandria) e dos Atálidas (Pérgamo).
Primórdios
Na Grécia, uma das primeiras bibliotecas privadas conhecidas foi, provavelmente, a do poeta trágico Eurípides (Ar. Ra 943). A biblioteca pública criada por Psístrato, mencionada por Aulo Gélio (Gell.
A biblioteca do Liceu
Biblioteca de Alexandria
A Real Biblioteca de Alexandria, a mais importante biblioteca da Grécia Antiga, foi fundada em
Estrutura física: de certa forma parecida com a de Herculano ?
Organização:
Demétrio de Fáleron, um dos discípulos de Aristóteles, ajudou Ptolomeu I a organizar a Biblioteca, mas nunca foi bibliotecário.
A biblioteca chegou a possuir cerca de 500.000 rolos (Tz. Proll. Com.
Catalogação: os Pinakes de Calímaco de Cirene, primeira metade do século
Calímaco também nunca foi um dos bibliotecários-chefes; provavelmente só trabalhava no Museu. Essa antiga controvérsia foi recentemente resolvida pela descoberta de um antigo papiro (P.Oxy. 1241) com a lista dos bibliotecários.
Lista dos bibliotecários-chefes (Dickey, 2007, p.
Zenódoto de Éfeso, de -284 a -260.
Apolônio de Rodes, de -260 a -246.
Eratóstenes de Cirene, de -245 a -195
Aristófanes de Bizâncio, de -195 a -180,
Apolônio, o Eidógrafo, de -180? a
Aristarco de Samotrácia, de ? a -146.
Biblioteca de Pérgamo
A Biblioteca de Pérgamo, construída pelo rei Átalo I
Fisicamente, a biblioteca compreendia uma grande sala de leitura, com cerca de 180 m2, muito bem ventilada, com prateleiras em todos os lados e uma estátua de Atena no centro.
Sabemos muito pouco sobre
Outras bibliotecas helenísticas
A Biblioteca de Antióquia foi fundada por Antíoco, o Grande
Acredita-se que praticamente todas as grandes cidades do Período Helenístico tinham bibliotecas públicas, embora nenhum vestígio arqueológico o confirme sem deixar margem a dúvidas (ver Sarton, 1953,