Míron de Eleuteras
E Míron, que quase capturou o sopro da vida em (estátuas de) homens e animais (...)
O escultor ateniense Míron
Vida
Era de origem beócia, mas nasceu em Eleuteras, Ática. Floresceu entre
Seu filho Lícias também se tornou escultor, e é só o que sabemos de sua vida.
A maior parte das informações disponíveis sobre sua vida são tardias e foram conservadas por Plínio, o Velho (História Natural 34.10; 55; 57).
Obra
Trabalhou notadamente com bronze, mais precisamente o da variedade Délia. Referências às suas esculturas são encontradas em diversos escritores antigos, como Plínio (op. cit.), Pausânias (1.23.8; 1.24.1; 9.30.1) e Luciano (Amigo da mentira 18). Há diversos epigramas na Antologia Palatina sobre uma novilha de bronze que fez para a ágora de Atenas que, de tão perfeita, era confundida com um animal de verdade (e.g. AP 9.733).
Sua principal contribuição à arte parece ter sido o estabelecimento de novos padrões para a representação de atletas em movimento.
Obras sobreviventes
As obras mais celebradas pelos antigos eram a vaca de bronze e o discóbolo
De suas outras obras temos apenas referências, particularmente de autores romanos do final da República e da Época Imperial.