Hinos homéricos “menores”
Os hinos homéricos de menor extensão contêm, em geral, apenas a primeira e a última parte.
A parte épica intermediária é reduzida e menciona apenas os epítetos tradicionais da divindade homenageada e, em certos hinos com algumas dezenas de versos, relatos sucintos de algum episódio mítico (e.g. o hino a Pã, o hino a Dioniso 7, o hino a Hélio).
Muitos desses hinos são extratos ou resumos dos hinos mais longos, ou foram nitidamente inspirados por eles (e.g. o hino a Deméter 13, o hino a Ártemis 27, o hino a Gaia).
Alguns hinos
O hino a Dioniso 7 (
Observe-se, finalmente, que o hino a Dioniso 1, que chegou até nós em estado fragmentário (temos apenas 63 versos), era primitivamente um hino extenso, como os longos hinos dedicados a Deméter, Apolo, Hermes e Afrodite. Ele relatava, aparentemente, o retorno de Hefesto ao Olimpo, façanha atribuída a Dioniso e a seus vinhos.
Quanto à datação dos hinos mencionados, os dois mais antigos são o hino a Dioniso 1, de
Manuscritos, edições e traduções
Todos os hinos menores estão presentes nos manuscritos medievais dos hinos homéricos,
menos o hino
Editio princeps: todos os hinos "menores" foram editados pela primeira vez em Florença, 1488. O hino a Dioniso 1 e seus fragmentos recentemente descobertos, no entanto, foi editado pela primeira vez por West (2003).
O hino a Dioniso 7 foi traduzido por Jair Gramacho e por Fernando Brandão dos Santos em
2003; o hino a Pã foi traduzido por Gramacho em 2003. O hino a Hélio foi traduzido
por mim e apresentado em uma Sessão de Comunicações do IV Congresso Nacional de Estudos
Clássicos (Ouro Preto, MG, 2001). Todos, menos o hino a Dioniso 1, foram traduzidos por
Maria Lúcia Massi em 2006. Os 63 versos atualmente conhecidos do hino
Passagens selecionadas
Todos os hinos, maiores e menores,