A medicina hipocrática
Por volta da metade do século
As ideias eram equivocadas, porém consistentes com os conhecimentos científicos da época.
A arte da medicina
Nas últimas décadas desse século, a medicina procurava se dissociar das práticas filosóficas, puramente
teóricas, e se estabelecer como saber próprio, como
O médico era já um profissional respeitado, que praticava em
consultório e tinha orgulho de sua atividade.
Os mais antigos textos da coleção hipocrática, datados da segunda metade do século
Todos os sofrimentos do corpo eram da alçada do médico, inclusive os problemas odontológicos. Cirurgias rudimentares eram praticadas com relativo sucesso, especialmente no tratamento de fraturas, ferimentos e abscessos.
A terapêutica atuava em dois níveis: o do restabelecimento do equilíbrio dos
humores, prejudicado pela doença, e o da remoção da causa da doença, quando possível.
Efetuado o diagnóstico e estabelecido o prognóstico, o médico procurava determinar o
'momento oportuno' (gr.
Preconizava-se também uma dieta, que compreendia o regime de vida em sua totalidade: tipo, horário e quantidade de alimentos, exercícios, horas de sono, higiene pessoal, o uso do vinho, as relações sexuais e, eventualmente, mudança de residência ou de cidade.
Não havia hospitais, nem enfermeiras; os doentes mais graves eram assistidos em suas próprias casas e os cuidados eram prestados pelos próprios familiares, pelos servos da casa e, eventualmente, pelos discípulos do médico.
Escolas
de Cós e de Cnidos
Cnidos, pólis situada na costa ocidental da Ásia Menor, ao sul, e Cós, pólis de uma
ilha de mesmo nome da mesma região, eram os dois mais importantes e influentes centros
de
No início do século
Outros sistemas de cura
Observe-se finalmente que, a despeito de todo o progresso de natureza intelectual e prática, a medicina religiosa
dos
templos de Asclépio e outras formas de medicina alternativa
nunca desapareceram e se mantiveram como práticas populares durante toda a Antiguidade