Cadmo
Filho de Agenor, rei da Síria (ou da Fenícia) que descendia de Ió e de Zeus, irmão de Europa. Fundador de Tebas.
Quando Europa desapareceu, raptada por Zeus, o rei Agenor ordenou aos filhos
Cadmo (gr.
Cadmo viajou acompanhado da mãe, Teléfassa, e
Segundo a tradição, o oráculo havia mandado Cadmo escolher o local seguindo uma vaca até que ela caísse de cansaço. Ao encontrar uma vaca com um sinal diferente, Cadmo a seguiu até a Beócia e, no local onde ela parou, fundou a cidade. Para obter água de uma fonte próxima, teve de matar a pedrada um dragão, tido por filho de Ares; logo depois, a conselho de Atena, semeou a terra com os dentes do dragão morto.
Dos dentes semeados emergiram diversos guerreiros, totalmente armados e de aspecto ameaçador. Instado por Atena, Cadmo lançou, sem ser visto, uma pedra sobre eles. A pedrada desencadeou uma violenta disputa e, no fim da luta, restaram apenas cinco guerreiros vivos, os espartos (i.e., “os semeados”). Eles auxiliaram Cadmo na fundação da cidade de Tebas e eram considerados ancestrais das famílias tebanas mais nobres.
Devido à morte do dragão, Cadmo foi condenado pelos deuses a servir Ares durante
8 anos. No fim do período, Zeus
Cadmo tornou-se rei de Tebas e seu reinado foi longo, tranquilo e próspero; consta que ele civilizou a Beócia e ensinou aos gregos o uso da escrita[1]. Teve vários filhos: Autônoe, Ino, Agave, Sêmele e Polidoro.
Já idoso, Cadmo entregou o trono de Tebas a Penteu, filho de Agave e Équion (um
dos espartos), e