O epigrama pré-helenístico
Epigrama (gr.
inscrição
Na origem, o epigrama nada mais era do que uma inscrição gravada em
oferendas votivas e, posteriomente, nos epitáfios das lápides
Conciso, sentencioso, elegante
(Paes, 1995), o epigrama era
habitualmente composto de dois ou mais versos em dísticos elegíacos, metro muito utilizado nas
odes corais antigas e nas elegias. Os epigramas mais antigos, anteriores a
Período Arcaico
O epigrama “literário” deu seus primeiros passos no Período Arcaico, com
os anônimos autores de inscrições votivas em monumentos, epitáfios e
objetos. Os mais antigos datam de
Simônides de Ceos, que viveu entre
Período Clássico
Passagens selecionadas
Durante o Período Clássico ocorreu uma espécie de dormência e somente
alguns exemplos de importância literária menor chegaram até nós, e os
epigramas continuaram a ser registrados em monumentos e marcos fúnebres
Alguns poucos, como por exemplo um epigrama atribuído a Aristóteles
(AP
Fontes
Quase todos os epigramas de valor literário que conhecemos foram reunidos na Antologia Palatina pelos eruditos bizantinos; os epigramas arcaicos e clássicos que foram gravados em inscrições estão reunidos nas edições de Friedländer e Hoffleit (1948), Peek (1955) e Hansen (1983/1989).
Em português, até o momento, dispomos apenas de duas pequenas coletâneas, uma traduzida por José Paulo Paes (1995) e outra por Rita Codá (2005).