Jônia
A Jônia incluía ilhas bem próximas à costa e, no continente asiático, vales fertilíssimos adjacentes ao curso de três rios, o Hermos, o Caistro e o Meandro.
Segundo Heródoto
Os gregos começaram a se instalar na região durante o Período
Micênico e, no fim do século
Quios (842 m2), a mais setentrional das ilhas da Jônia, pode ter sido o berço do lendário poeta Homero, segundo a tradição; produzia, outrossim, um dos mais reputados vinhos da Antiguidade.
A ilha de Samos (476 km2), que dista apenas
três quilômetros da costa da Ásia Menor, era bastante montanhosa e se tornou conhecida por causa
dos antigos templos dedicados a Hera e do próspero tirano Polícrates (c.
As principais póleis do continente eram: Mileto, perto do Rio Meandro, de onde
vieram os primeiros filósofos do Ocidente, Priene, Éfeso, cujo templo dedicado a
Ártemis era uma das Sete Maravilhas do Mundo
[1],
Colofon, Teos, Clazômenas, Didima e Foceia, notável pelos bons portos.
Esmirna, uma das mais velhas cidades da região, ocupada inicialmente pelos eólios, foi posteriormente dominada por jônios exilados de Colofon e mais tarde se tornou um das mais importantes centros urbanos do Período Helenístico.
No interior do continente, mais ou menos na altura de Mileto, viviam os
cários[2], povo não grego que se
aliou às póleis jônicas durante a revolta contra a dominação persa