Tritão
Uma das mais antigas divindades marinhas, do mesmo naipe de Nereu e Fórcis.
Nos poetas mais antigos, Tritão (gr.
De corpo humano e cauda de peixe, vivia no fundo do mar e era capaz de provocar tempestades, assumir diferentes formas e mover ilhas e rochedos.
Tritão participa do mito de Teseu, talvez do mito dos argonautas e também, de certa forma, do mito de Héracles (infra).
Os gregos da época clássica acreditavam que havia mais de um tritão e que todos eles, assim como as nereidas, faziam parte do séquito de Posídon.
Literatura: Hesíodo, Teogonia
Iconografia e culto
Tritões eram usualmente representados como homens com cauda de peixes, muitas vezes isoladamente (estatuetas, bronzes). Em épocas tardias ele geralmente aparece ao lado da carruagem de Posídon, sobre as ondas. São frequentes as representações de tritões na arte romana e renascentista.
As representações na cerâmica são caso à parte. Cenas de combate entre Héracles e Tritão datam de
Nessa época, Tritão era identificado com Nereu, o “velho do mar”, como se vê pelas cenas em que Héracles domina um Nereu com forma de tritão, como no vaso do Louvre e em uma cena da
Por volta de
Glauco
As lendas mais tardias
A forma de tritão também se aplicava às vezes a duas outras divindades do meio líquido, o titã Oceano e o