As erínias
As erínias (gr.
Elas surgiram quando os genitais de Urano, decepados por Crono, caíram sobre a terra e eram, consequentemente, ligadas à
Sua principal tarefa era perseguir e enlouquecer os culpados de crimes hediondos, em geral o derramamento de sangue dentro da própria família. Nos mitos mais tardios ajudavam a punir a sombra dos mortos no mundo subterrâneo.
O número delas, a princípio indefinido, na época do poeta romano Virgílio se tornaram três: Alecto, Tisífone e Megera. As terríveis cadelas furiosas (Ésquilo, Coéforas 1054) estão presentes na lenda de Orestes e na lenda de Alcmeon, filho de Anfiarau, ambas popularizadas pelos poetas trágicos.
Iconografia e culto
Na arte, as erínias eram em geral representadas como mulheres de ar
ameaçador, com ou sem asas. Ésquilo, na Oresteia,
Em Atenas, onde tinham um santuário, as erínias eram consideradas
bondosas e chamadas de Eumênides (gr.