Orestes, Apolo e as Erínias
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Cratera apuliana de figuras vermelhas
Atribuição: Pintor das Eumênides
No centro, Apolo purifica Orestes, recostado no ônfalo de Delfos, com o sangue de um porco. À esquerda, a sombra de Clitemnesta procura acordar duas adormecidas Erínias. O estilo das figuras humanas pintadas (rosto arredondado, traço descuidado e atitude afetada) é característico das décadas finais do Período Clássico.
O deus Apolo não apresenta seus atributos habituais e nem se vê as asas das Erínias. A purificação do homicídio através do sangue do porco e os demais detalhes da cena se baseiam na versão da lenda de Orestes apresentada por Ésquilo em
Veja outra cena de vaso com o mesmo tema em nexus externi e versão neoclássica das Erínias e de Orestes em imagines alterae.