Pigmalião e Galateia

A lenda de Pigmalião (gr.
‘Pigmalião’ é a versão grega
de Pumayyaton,
nome do rei fenício que viveu em Tiro, entre
A figura esculpida era de beleza tão grande, trabalhada com tanta arte e
parecia tão viva, que o escultor se apaixonou por sua obra...
A deusa ouviu a súplica e, benévola, atendeu em parte o pedido. Quando Pigmalião regressou à sua casa, a estátua de marfim ganhou vida e se tornou sua esposa. Tiveram um filho, Pafos, epônimo da cidade cipriota de Pafos, e uma filha, Metarme.
Fontes
A mais antiga fonte da lenda é uma obra de Filostéfano de Cirene (fl. sæc.
Note-se que o nome "Galateia" não aparece em nenhum texto da Antiguidade; foi
utilizado pela primeira vez, aparentemente, por
Iconografia
Não há representações do mito em obras da Antiguidade; posteriormente, numerosos pintores e
escultores recorreram a esse tema em suas obras:
Jean-Léon Gérôme
Influência literária
Além da citada obra de Rousseau, o mito inspirou óperas
(
Shakespeare apresentou uma versão da lenda da estátua viva na comédia romântica Conto de Inverno (1623). O tema do corpo inanimado que ganha vida está igualmente presente nas novelas Frankenstein, de Mary Shelley (1818), O Homem Positrônico, de Isaac Asimov e Robert Silverberg (1993) e Galatea 2.2, de Richard Powers (1995).