Píndaro / Nemeias
Dos onze poemas do nemeias
, isto é, que celebram vitórias nos Jogos Nemeus.
Odes sobreviventes
Chegaram até nós apenas onze odes nemeias e, com exceção da I Nemeia, todas as datas são conjeturais e muito aproximadas:
Os argumentos míticos
Os mais importantes mitos abordados por Píndaro nas Nemeias são: o das serpentes que Héracles matou quando criança (I); o de Peleu e Tétis e do jovem Aquiles (III); o de Télamon, filho de Éaco e pai dos heróis Ájax e Teucro, que ajudou Héracles em Troia
As nemeias II e XI não tratam de nenhum mito em especial.
As Pseudo-nemeias
As três últimas odes (IX, X, XI) são assim chamadas porque não celebram nenhuma vitória nas provas dos Jogos Nemeus.
A IX Nemeia trata de uma antiga vitória obtida nos Jogos Pítios de Sicíon, ao norte do Peloponeso; a X, de uma vitória em Argos; a XI, que não é nem mesmo uma ode triunfal, canta simplesmente a instalação de um colégio de prítanes (magistrados) em Tênedo, ilha situada na costa oeste da Ásia Menor.
Passagens selecionadas
Manuscritos, edições, traduções
As Nemeias, assim como as Píticas, não chegaram até nós através de um único manuscrito. Os mais importantes são o Vaticanus graecus 1312 (sæc. XII), da Biblioteca do Vaticano, o Laurentianus xxxii 52 (sæc. XIV), da Biblioteca Laurentiana de Florença, e o Parisinus graecus 2403 (sæc. XIII), da Biblioteca Nacional de Paris.
A editio princeps é a Aldina, de 1513. Dentre as diversas edições modernas, cito as de Puech (1923),
A primeira tradução de uma ode nemeia em português parece ter sido a de Brandão dos Santos