Corina

ΚόρινναCorinna Lyrica Corinn.
miniatura Musa ou poetisa
com lira

Corina (gr. Κόριννα) era de Tânagra, Beócia, mas residiu muito tempo em Tebas; era muito respeitada pelos antigos, tinha estátuas em vários locais da Grécia e era considerada uma das nove musas mortais[1].

Biografia e obra

Ael. VH. 13.5; Paus. 9.20 et 22; Plu. De glor. Ath. 347f-348a; Suid. s.v. Κόριννα.

Segundo a tradição, Corina viveu no fim do século -VI e no início do século -V, conheceu Píndaro quando ele estava em início de carreira e venceu-o em alguns concursos tebanos. Diversos eruditos, no entanto, acreditam que Corina viveu durante o século -III pois, entre outras razões, as primeiras menções ao seu nome são posteriores a essa data (ver West, 1990) e, como em outras biografias antigas, muitos dados tradicionais carecem de comprovação independente.

Dela sobrevivem cerca de 40 fragmentos corais, em dialeto eólico, dois deles longos, escritos em estilo simples e sem afetação; a temática é mitológica, porém de interesse puramente local, beócio.

Fragmentos

Todos os fragmentos de Corina provêm de achados em papiros; os dois maiores são o do P. Berl. 13284 (F 1) e o do P. Oxy. 2370 (F 2).

Os fragmentos conhecidos há mais tempo foram editados por Wolf (1734), por Schneider (1802) e por Bergk (41882). As edições modernas básicas são a de de Snell (1901), a de Edmonds (1927) e a de Page (1962; supplementum, 1974), esta a mais completa e atualizada.

Passagens selecionadas

Corina, com exceção dos pequenos trechos traduzidos para o Portal, continua inédita em nossa língua.