Eurípides / Bacantes

B
Hipótese
Dioniso chega a Tebas, terra de sua mãe, para ali implantar seu culto. Cadmo e Tirésias estão a favor, mas o rei Penteu é contra. Dioniso induz um delírio nas mulheres da cidade, inclusive sua tia Agave e as irmãs, que partem para o Monte Citéron juntamente com as mênades. Penteu prende Dioniso, que escapa facilmente e convence o rei a assistir, escondido e disfarçado, aos rituais das mênades. Penteu é descoberto, morto e desmembrado pelas mulhares em êxtase, e sua cabeça é levada para Tebas por Agave, que acredita ter matado um filhote de leão.
Dramatis personae
Dioniso filho de Zeus e de Sêmele, Deus do vinho e do êxtase
Coro mênades da Lídia
Tirésias adivinho tebano
Cadmo pai de Sêmele, avô de Dioniso, fundador de Tebas
Penteu rei de Tebas, neto de Cadmo, filho de Agave, primo de Dioniso
Agave filha de Cadmo, irmã de Sêmele, mãe de Penteu, tia de Dioniso
Pastor servo de Penteu
Mensageiro 1
Mensageiro 2
Mise en scène
A cena se passa em Tebas, Beócia, diante do palácio de Penteu e perto do túmulo de Sêmele, mãe de Dioniso.
O protagonista fazia o papel de Dioniso e de Tirésias; o deuteragonista, o de Penteu e de Agave; e o tritagonista representava Cadmo, o Pastor e os Mensageiros.
Resumo

O “despedaçamento” ritual

[ texto inacabado... ]
Manuscritos, edições, traduções
A tragédia chegou aos nossos dias em apenas dois manuscritos, o Laurentianus 32.2 (c. 1300/1320), que tem apenas os primeiros 755 versos, e o Palatinus Vaticanus gr. 287 (c. 1320). O primeiro está na
Biblioteca Laurenciana, em Florença; o segundo, na Biblioteca do Vaticano.A editio princeps é a Aldina, de 1503. Edições modernas da tragédia: Dodds (21960), Grégoire (1961), Roux (1970/1972), Kopff (1973) e Seaford (1996).
Traduções para o português: Rocha Pereira e Machado (1973), Eudoro de Souza (1974), Melro (1983), JAA Torrano (1995), Trajano Vieira (2003).
[ texto inacabado... ]