Aristófanes / Tesmoforiantes

Θεσμοφοριάζουσαι Thesmophoriazusae Ar. Th. -411
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A comédia Θεσμοφοριάζουσαι, tradicionalmente traduzida por 'mulheres que celebram as Tesmofórias' (a melhor tradução é Tesmoforiantes), foi apresentada por Aristófanes nas Grandes Dionísias de -411, apenas dois meses após a Lisístrata.

miniatura Uma libação

Nada sabemos dos demais competidores, nem conhecemos a premiação obtida pelo poeta.

Ela não contém nenhuma sátira política nem faz apelo à paz, temas habituais da comédia aristofânica. O assunto é eminentemente literário e a sátira aos poetas trágicos Agaton e Eurípides parece ser o tema principal. Além dos ataques pessoais, Aristófanes também parodia pelo menos quatro das mais famosas tragédias de Eurípides: Télefo, Palamedes, Helena e Andrômeda.

Personagens principais

Parente de Eurípides possivelmente Mnesíloco, sogro de Eurípides Eurípides poeta trágico Agaton poeta trágico de maneiras efeminadas Coro mulheres que estão celebrando as Tesmofórias Clístenes um “debochado”, “homem-mulher” Prítane magistrado ateniense

E mais: servo de Agaton, mulher arauto, duas mulheres, um arqueiro cita, uma dançarina.

Argumento

As mulheres de Atenas, reunidas no templo de Deméter durante o festival das Tesmofórias, quando a presença de homens é proibida, planejam se vingar de Eurípides devido à maneira pela qual são retratadas em suas tragédias. Eurípides pede que o poeta Agaton, de modos efeminados, defenda sua causa durante a reunião mas, diante da recusa de Agaton, um parente de Eurípides se disfarça de mulher e participa do encontro das mulheres. Ele é descoberto, porém, e preso; Eurípides se vê obrigado a ir até o local e, depois de fazer um acordo com as mulheres, consegue resgatá-lo.

Mise en scène

O cenário mostrava, provavelmente, a entrada da casa de Agaton de um lado e a entrada do templo de Deméter e Perséfone, do outro. O drama se passa no segundo dia das Tesmofórias, consagrado a cerimônias secretas.

Resumo

 

Manuscritos, edições e traduções

Traduções para o português: Sousa Silva (2001), Duarte (2005), Vieira (2011) e Pompeu (2015).