Esta passagem da Ode 17, cujo subtítulo indica que foi composta 'para os Ceenses apresentarem em Delos', constitui a parte inicial da 1ª estrofe.
Teseu no palácio de Anfitrite
Trata-se de um ditirambo ou, talvez, apenas um peã com uma espécie de "diálogo" entre duas partes do coro.
Os vv. 1-7 foram traduzidos por mim há alguns anos e receberam alguns retoques; os vv. 8-13 foram traduzidos e publicados em 2011 por Giuliana Ragusa, professora de língua e literatura grega da USP.
Tradução (vv. 8-13): CC BY-NC.
Os Jovens Atenienses ou Teseu [para os Ceenses apresentarem em Delos]
Nau de escura proa, que conduzia Teseu
firme-no-fragor-da-batalha e duas vezes sete esplêndidos
moços da Jônia
singrava o mar de Creta,
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pois na vela que de longe resplandece
caía o sopro dos ventos do norte,
pela vontade da gloriosa Atena da égide guerreira.
Agitaram em Minos o coração
os sacros dons de Cípris,[1]
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deusa do desejável diadema;
e a mão o rei não mais conteve
longe da virgem, mas tocou
sua branca face;