Uma biblioteca romana
Essa luxuosa reconstrução moderna de antiga biblioteca romana reflete indubitavelmente a biblioteca privada de um homem de grandes recursos, pois se baseou na biblioteca da villa de Tivoli do Imperador romano Adriano
A Ilum. 1367a mostra duas das prateleiras mais de perto. Elas ficavam em armários embutidos e os livros eram retirados e lidos sobre a mesa, mais ou menos como nas bibliotecas modernas. Devido ao alto custo dos papiros e pergaminhos, no entanto, provavelmente não havia empréstimos... Eventuais interessados que caíam nas boas graças do dono, no entanto, com certeza recebiam permissão para copiar um ou outro manuscrito.
Os antigos gregos e romanos provavelmente tinham apenas bibliotecas privadas, pois bibliotecas públicas são instituições relativamente recentes. Gregos e romanos instruídos e razoavelmente abastados certamente tinham uma modesta biblioteca em casa.
Em Roma, rolos de papiro ou de pergaminho eram guardados em caixas retangulares ou arredondadas, as capsae (Fig. 0209), quando havia poucos livros.
Quantidades maiores de papiros ou pergaminhos necessitavam um armário ou scrinium, denominação utilizada também para caixas grandes destinadas à guarda de livros, documentos e cartas (Fig. 0208).