A presença de Eos, a aurora, é relativamente frequente nos vasos gregos de figuras vermelhas. A deusa é mostrada em geral como uma mulher alada que persegue os homens pelos quais se apaixonou (Céfalo, Titono) ou que recolhe o corpo do filho, Mêmnon, morto durante a Guerra de Troia (esta cena).
No interior do vaso, ao lado das imagens, Douris fez diversas anotações, conforme o costume da época. Além dos personagens, identificou os autores da obra (“Douris pintou”, “Kalíades fez”) e ainda homenageou algum popular jovem daqueles dias (“Hermógenes é belo”).
Na parte externa do vaso, o lado A (Ilum. 0453a) ilustra o duelo entre Menelau e Páris, entre Afrodite (à esquerda) e Ártemis (à direita), e o lado B, o duelo entre Ájax e Menelau, entre Atena (à esquerda) e Apolo (à direita). Quase todos os personagens foram devidamente identificados.