Éos e Mêmnon

-490/-480
Cálice ático de figuras vermelhas. Cápua
Douris (pintor) e Calíades (ceramista)

A presença de Eos, a aurora, é relativamente frequente nos vasos gregos de figuras vermelhas. A deusa é mostrada em geral como uma mulher alada que persegue os homens pelos quais se apaixonou (Céfalo, Titono) ou que recolhe o corpo do filho, Mêmnon, morto durante a Guerra de Troia (esta cena).

No interior do vaso, ao lado das imagens, Douris fez diversas anotações, conforme o costume da época. Além dos personagens, identificou os autores da obra (“Douris pintou”, “Kalíades fez”) e ainda homenageou algum popular jovem daqueles dias (“Hermógenes é belo”).

Na parte externa do vaso, o lado A (Ilum. 0453a) ilustra o duelo entre Menelau e Páris, entre Afrodite (à esquerda) e Ártemis (à direita), e o lado B, o duelo entre Ájax e Menelau, entre Atena (à esquerda) e Apolo (à direita). Quase todos os personagens foram devidamente identificados.

registro nº0453
acervoParis, Museu do Louvre
0453a  Paris, Museu do Louvre0453b  Paris, Museu do Louvre
nº inventárioG 115
imagem“Bibi Saint-Pol”, 09/05/2007
0453a  Hervé Lewandowski, 19990453b  Hervé Lewandowski, 1999
abreviaturaParis G 115