Teócrito / Idílios bucólicos
Os poemas bucólicos ou pastorais (gr.
Sete poemas do corpus de Teócrito têm essas características.
Resumos
Um pastor de cabras, tocador de flauta, oferece ao pastor Tírsis um belo vaso, que é descrito, para que ele cante. Tírsis canta
A paixão de Dáfnis, uma lenda da Sicília: Dáfnis, um pastor,
Diálogo entre dois pastores, Coridon e Batos, que conversam animadamente a respeito de coisas e pessoas que conhecem.
Dois pastores, Comatas e Lácon, discutem. Ao ser acusado de não saber usar a flauta, Lácon propõe um concurso de canto bucólico; os dois pastores cantam e Comatas é o vencedor.
Dáfnis e Damoítas, dois pastores, cantam a paixão não correspondida do ciclope Polifemo pela nereida Galateia.
Em Cós, a caminho das festas celebradas em honra a Deméter, Simíquidas (possivelmente o próprio Teócrito), um pastor de gado, se encontra com Lícidas, um pastor de cabras. Os dois entoam, enquanto caminham, belos cantos bucólicos.
Dois simples e rudes trabalhadores, Milon e Bucaios, conversam e cantam enquanto trabalham.
O jovem e desajeitado ciclope Polifemo canta sua paixão pela delicada e bela nereida Galateia, que não lhe dá atenção
Nesse último e célebre idílio, Teócrito mostrou Polifemo de forma totalmente idealizada e que chamaríamos, hoje em dia, de romântica
.
Manuscritos, edições, traduções
Os dois manuscritos mais bem conservados dos Idílios de Teócrito são o Ambrosianus 222, da Biblioteca Ambrosiana de Milão, e o Vaticanus 915, da Biblioteca do Vaticano, ambos do século XIII.
A edição Aldina data de
Passagens selecionadas
As primeiras traduções dos idílios de Teócrito para o português foram efetuadas por Joaquim de Foyos (1792), Henrique Lopes de Mendonça (1913) e Francisco Maria Esteves Pereira (1913); O Ciclope foi traduzido por José Cardoso em 1959 e o Idílio VI por Fabrício Possebon, em 2007. Rocha Pereira traduziu passagens dos Idílios V e VII (91998).