Ceticismo e medioplatonismo

οἱ ἀπὸ τῆς σκέψις os céticos
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Ceticismo, termo derivado do grego σκέψις, ‘inquérito / busca’, é uma linha de pensamento filosófico[1] em que se acredita não ser racionalmente possível determinar se determinados conceitos são verdadeiros ou não.

miniaturaO filósofo de Anticitera

Deve-se distinguir, na Antiguidade, o ceticismo da Academia, cujos principais representantes foram Arcesilau (-316/–241), um dos sucessores de Platão na Academia, e Carneades (c. -214/–129), do ceticismo “pirrônico”, que remonta a Pirro de Élis (c. -360/-270), a Enesidemo (sæc. I), a Agrippa (sæc. I-II?) e a Sexto Empírico (160–210).

Medioplatonismo (ou platonismo eclético) é termo moderno criado para distinguir os filósofos da Academia que não adotaram o ceticismo e que viveram entre o início do século -I e meados do século III, quando surgiu o neoplatonismo.

Segundo Praechter (1909), as duas características principais do movimento são o ecletismo, que procurava harmonizar e assimilar as doutrinas não platônicas, e a ortodoxia, que defendia a identidade do platonismo diante das outras doutrinas da época.