Filme / Destruição de Troya, 1911
Filme mudo de 1911, baseado nos mitos do Ciclo Troiano. Direção de Luigi Romano Borgnetto e Giovanni Pastrone.
Além de Destruição de Troya
(La caduta di Troia) ter sido uma das primeiras produções cinematográficas com temática grega, foi também um dos primeiros sucessos de bilheteria do cinema. Em certa medida, prenuncia o monumental Intolerance, de D.W. Griffith, produzido em 1916.
O roteiro segue a história da guerra de Troia desde a fuga de Helena, esposa do rei grego Menelau, até a queda de Troia, de acordo com a Ilíada de [Homero] e os poemas cíclicos.
Os efeitos especiais do filme, como o incêndio da cidadela, no final, são espetaculares, haja vista os recursos então disponíveis.
A extensão de 2 rolos e mais de 600 metros de película, com tempo de projeção entre 10 e 31 minutos (conforme a versão e o país em que foi projetado), era também incomum para a época.
A película foi restaurada em 2005 pelo laboratório L’Immagine Ritrovata, de Bolonha, para o festival de cinema Il Cinema Ritrovato da mesma cidade. Há cópias na Cineteca de Bolonha, no Nederlands Filmmuseum de Amsterdam, na Cineteca Italiana de Milão e no Archive Film Agency de Londres.
La caduta di Troia passou no Brasil com o título traduzido para “Destruição de Troya” de 4 de abril de 1911 em diante (Rio de Janeiro, Correio da Manhã, 02/04/1911,
Ficha técnica
- Títulos alternativos: L’assedio di Troia, L’assedio e la caduta di Troia, La presa di Troia
- Diretor: Luigi Romano Borgnetto e Giovanni Pastrone
- Produção: Itala Film, de Turim
- Roteiro: Oreste Mentasti e Giovanni Pastrone
- Elenco: Luigi Romano Borgnetto, Giovanni Casaleggio, Madame Davesnes, Olga Giannini Novelli
- Ano da esTroia: 1911
- País: Itália
- Gênero: curta metragem
- Audio: mudo
- Fotografia: Giovanni Tomatis Cenografia: Luigi Borgogno
- Rating: 6.5/10 (32)
- Formato (negativo e impresso): 35 mm
- Processo cinematográfico: esférico
- Cor: preto & branco
- Duração: 10 min (EUA) — 31 min (Holanda)