Limênio / Hino a Apolo délfico nº 2

Λιμένιος Limenius Lyricus Limen.-128/-127

Limênio (gr. Λιμένιος) apresentou, nos Jogos Píticos de -128/-127, em Delfos, um peã que foi gravado nas paredes do Tesouro dos Atenienses.

miniaturaO peã de Limênio

Do autor sabemos apenas que era tocador de lira profissional, que pertencia a uma espécie de associação profissional denominada 'Artistas de Dioniso' (gr. τεχνίται Διονύσου), que floresceu no século -II e que seu pai se chamava Tenos.

Eis a inscrição que precede os 47 versos do hino:

Πα]ι̣ὰν δὲ καὶ π[οθό]διον εἰς τ[ὸν θεὸν ὃ ἐπό]η̣σε[ν καὶ προσεκιθάρισε]ν Λιμήνι[ος Θ]ο̣ίνο[υ Ἀθηναῖος Peã e ode processional[1] ao deus, que o ateniense Limênio, filho de Tenos, compôs e acompanhou com a cítara:

É possível que Limênio seja o mais antigo autor / executante de um trecho musical que chegou até nossos dias.

Melodia on-line

O trecho tem 4'32" de duração e os arquivos estão nos formatos MP3 e OGG, adequados para navegadores compatíveis com HTML 5.

A qualidade do som dependerá dos recursos de áudio do seu computador.

Fontes

Na inscrição há, além da letra, notações musicais que permitiram a reconstituição parcial da melodia.

Aqui apresentamos uma reconstituição conjetural da melodia, efetuada por Stefan Hagel, da Austrian Academy of Sciences, que gentilmente autorizou a sua reprodução nesta página.

Passagens selecionadas

Uma transcrição dos dez primeiros versos do peã e a tradução estão disponíveis em passagens selecionadas.