O Período Greco-romano
Com o estabelecimento do Império Romano
em
Do ponto de vista político, o continente grego
As antigas póleis, agora meros centros municipais,
A cultura grega foi adotada pelos romanos cultos e a cidade de Roma se tornou o mais
novo e mais importante centro de cultura helênica. Na cidade, a medicina e o ensino da
filosofia e da retórica, tão prezada pelos romanos, estava na mão de gregos (às vezes
simples escravos); escultores de origem grega trabalhavam para patronos romanos; e os
intelectuais romanos liam, falavam e escreviam fluentemente em grego. Os próprios
imperadores romanos reverenciavam a antiga cultura grega: Nero
Mas o Império Romano, no fim do século III, começou a se desagregar. O desgoverno era tamanho que em 395 os bárbaros visigodos conseguiram saquear Atenas, Corinto e outras importantes cidades gregas. Nesse mesmo ano, o imperador Teodósio I dividiu formalmente o Império em dois, e a Grécia foi incorporada ao Império do Oriente. A sede era a cidade de Constantinopla, fundada em 330 pelo imperador Constantino ao lado da antiga cidade grega de Bizâncio, daí o nome “Império Bizantino”.
No Ocidente, a península italiana e as províncias romanas caíram gradualmente nas
mãos dos bárbaros e em 476 foi deposto o último dos imperadores romanos. No Oriente, a
cultura grega sobreviveria ainda durante muitos séculos (até 1453, especificamente);
sua influência seria explícita a partir de
A Igreja Cristã absorveu muitas coisas da antiga cultura grega mas, apesar disso, fez muita pressão para acabar com o paganismo. Em 394 foram disputados os últimos jogos olímpicos, por ordem do Imperador Teodósio e em 529, as escolas de filosofia de Atenas foram fechadas por ordem do Imperador Justiniano.
Esse fatídico ano de 529 marcou, sem dúvida, o fim do ímpeto e do vigor criativo da antiga cultura grega.