Teócrito / Mimos
Os mimos de Teócrito são parte de seus idílios (gr.
Diversos idílios contêm diálogos, mas somente quatro deles podem ser considerados
mimos.
É possível líricos
e os idílios XIV e XV são dramáticos
.
Teócrito, diferentemente de Herondas, utilizou versos hexâmetros na composição de seus mimos.
Resumo
Simaíta, traída por seu amado, procura
Um pastor de cabras confia seus animais ao amigo Titiro e se põe a lamentar e cantar diante da gruta da ninfa Amarílis, por quem está apaixonado. A ninfa não responde.
Dois amigos, Ésquines e Tionico, se encontram e conversam; o primeiro conta que sua amante, Ciniscas, está apaixonada por outro homem, e que pretende se alistar no exército de Ptolomeu.
Gorgo e Praxínoa, duas siracusanas que residem em Alexandria, conversam sobre maridos, servas e filhos. Resolvem ir até o palácio real, onde será celebrada uma festa dedicada a Adônis; atravessam a custo a multidão e, enquanto esperam a apresentação da cantora, são repreendidas por falarem demais.
Manuscritos, edições e traduções
Os dois manuscritos mais importantes para os idílios de Teócrito são o Ambrosianus 222, da Biblioteca Ambrosiana de Milão, e o Vaticanus 915, da Biblioteca do Vaticano, ambos do sæc. XIII.
As primeiras edições modernas foram a Aldina, em
Passagens selecionadas
Os idílios de Teócrito têm sido traduzidos para o português desde 1791. As traduções
mais recentes podem ser encontradas em antologias como a de Rocha Pereira (1998), que
traduziu os vv.