O fragmento tem um total de 21 versos; foram traduzidos, para ilustração, apenas os onze primeiros (pela métrica, o quarto verso está faltando).
Notar as menções ao escudo e à lança, armamento básico dos hoplitas do alto Período Arcaico, e às Moiras, divindades que determinam o destino final de cada um.
Até quando ficarão vocês inativos? Quando terão ânimo corajoso,
ó jovens? Vocês não sentem vergonha dos vizinhos,
assim tão desleixados? Parecem estar
em paz mas, ao contrário, a guerra assola a terra inteira.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
5
que qualquer um, ao morrer, pela última vez arremesse a lança.
É honroso e também glorioso para o homem combater
pela sua terra, pelos filhos e pela esposa legítima,
os inimigos. A morte acontecerá um dia, quando efetivamente
as Moiras a tecerem. Que cada um vá direto
10
levantar a lança e, atrás do escudo o coração corajoso
protegido, e desde o primeiro momento misturar-se à luta.