Dario I (gr. Δαρεῖος, antigo persa
𐎭𐎠𐎼𐎹𐎢𐏁 = Dārayauš),
terceiro rei da dinastia dos aquemênidas, governou a Pérsia de -522 a -486, aproximadamente.
Foi ele quem organizou o enorme império, dividindo-o em províncias governadas por sátrapas, uniformizou a moeda, tornou
o aramaico a língua oficial do império e ergueu enormes e luxuosos complexos palacianos em Persépolis e Susa. Também mandou esculpir em um rochedo do
Monte Behistun, perto de Kermanshah, Irã, uma breve autobiografia em três línguas (antigo persa, elamita e babilônio, uma forma de acadiano tardio) que
muito ajudou os eruditos modernos a decifrar a escrita cuneiforme dessas antigas linguagens e a impulsionar a
Assiriologia[1].
Dario Interferiu na história grega em duas ocasiões. Na primeira delas, a revolta das póleis gregas da Jônia
que estavam sob domínio persa, foi bem sucedido (-499/-494); na segunda (-490), quando invadiu a Grécia para punir a
interferência dos atenienses e dos habitantes de Erétria durante a revolta, foi derrotado na Batalha de Maratona por Atenas e seus aliados de Plateia.
Essa derrota em uma pequena área da borda ocidental do império em nada afetou, no entanto, a extensão e o poderio persa.
Nesta cena, Dario I está sentado em seu trono e, atrás, está Xerxes (ou, talvez, Artaxerxes), obviamente antes de se tornar seu sucessor.