A mais antiga e, efetivamente, a única forma de sigma encontrada nos mais antigos papiros gregos (s. -III)
é o sigma lunatum, ou sigma em forma de lua crescente, e assim continuou durante cerca de mil anos (Wright 1896, p. 79).
Durante a Renascença, quando os antigos textos gregos voltaram a circular no Ocidente, surgiram as outras formas.
Em nossos dias, editores franceses, alemães e americanos recorrem normalmente a um tipo de sigma (ς) no final das
palavras e a outro tipo de sigma (σ) nas demais posições (e.g. σάρκα,
πότερος). Apenas os editores ingleses da Clarendon Press, praticamente, utilizam o ‘sigma lunado’, semelhante à letra C, em todas as posições.
Há vários exemplos na imagem acima. Observar nos vv. 1285-7, por exemplo, as palavras ϲάρκα, ἔλεοϲ, ματέροϲ e πότεροϲ, cantadas pelo Coro no início do 4º estásimo, primeira estrofe, da tragédia euripidiana As Fenícias.
Trata-se de um treno, espécie de canto lamentoso.
Veja, em imagines alterae, um manuscrito do século X com o sigma lunado minúsculo.