Cleante / Hino a Zeus

Εἰς Δία Fragmenta poeticaCleanth. Stoic. -331 / -232

Apelido tradicional de um longo fragmento poético de Cleante de Assos, o sucessor de Zênon.

miniatura Zeus e Ganimedes

Uma parte significativa desse hino a Zeus (gr. Εἰς Δία) chegou até nós através de Estobeu (fl. 450/500). Diversos outros fragmentos, de menor importância, foram conservados por Diógenes Laércio (200/250), Écio (sæc. II) e Plutarco (45/125), entre outros.

A despeito do título, o Hino a Zeus não é uma prece tradicional, i.e., não invoca o pai dos deuses e dos homens em termos religiosos; trata-se, aparentemente, de uma prece à racionalidade (Algra, 2006).

Edições e traduções

As edições modernas mais importantes dos fragmentos de Cleante são a de Mohinke (1814), a de Mulach (1860) e a de Pearson (1891). A mais utilizada é, até hoje, a monumental edição de von Arnim (Stoichorum Vetorum Fragmenta, 1905).

Em Portugal, o hino foi traduzido em 1278 (?) e publicado pela Imprensa Régia; uma edição bilíngue saiu também no Jornal de Coimbra 3-8, em 1816; mas não consegui descobrir, ainda, o nome dos tradutores...

Passagens selecionadas

Em nossos dias, Maria Helena da Rocha Pereira efetuou uma excelente tradução para a Hélade (1998), da qual apresento, ao lado, uma pequena passagem.