A tradução do segundo fragmento de Alceu é de Maria Celeste C. Dezotti, professora de língua e
literatura grega da FCLAr-UNESP, que gentilmente permitiu sua
reprodução na página.
F 346 / O vinho
Bebamos! Por que aguardarmos as lucernas? Já só há
um palmo de dia. Retira, célere, dos pregos, as grandes taças.
O vinho que dissipa aflições, doou-o aos homens o filho
de Zeus e de Sêmele. Deita-o nas taças, uma parte para duas
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cheias até a borda, e que um cálice
empurre o outro.
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Não se deve entregar o coração a coisas ruins
pois nada lucraremos entristecendo-nos,
ó Bíquis, e o melhor remédio
é mandar que nos tragam vinho para nos embriagarmos.