Notar que, no registro superior (o mais visível) há 23 sinais e que a sequência das letras é mais ou menos a habitual, mas o formato de muitos deles é diferente do formato consagrado na Atenas de meados do Período Clássico (c. -400), época em que Atenas adotou o alfabeto da Eubeia e as outras póleis começaram a abandonar seus alfabetos arcaicos particulares e a adotar o alfabeto ateniense.
Observar que:
o 3º sinal, gama (Γ), parece a letra Λ (lambda);
o 4º sinal, delta (Δ), parece a letra D latina maiúscula;
o 6º sinal (𐅝), é o digama (Ϝ)
o 7º sinal, zeta (Ζ), parece mais um I latino, maiúsculo;
o 8º sinal (Η) representa o espírito rude, posicionado antes da primeira vogal da palavra quando necessário (ΗΑ = ἁ);
o 12º sinal (𐌋) é o lambda calcídico, ancestral do Λ clássico;
o 15º e o 22ºsinais são iguais ao ômicron (Ο) maiúsculo e eram usados para marcar o "o" longo e o "o" breve, indiferentemente, e ainda o ditongo ου;
o 20º sinal, semelhante ao V latino, é o ípsilon (Υ);
o 21º sinal (+) corresponde ao chi (Χ);
o 23º sinal, finalmente, corresponde à letra clássica psi (ψ).
Como de hábito em inscrições anteriores ao século IV, todas as letras são maiúsculas, e os especialistas chamam esse conjunto de alfabeto azul claro.
A forma de algumas letras sugere que o vaso veio das Cíclades ou da Grécia Asiática.