Longo / Dáfnis e Clôe (... Cloé)

Λόγγος Longus Scriptor Eroticus Longus
página esquemática / provisória

Longo é o autor do romance pastoril Dáfnis e Clôe, em quatro livros.

miniatura Dáfnis e “Cloé”

Ele viveu durante o século II; nada mais sabemos a seu respeito.

A história de Dáfnis e Clôe (gr. Ποιμενικῶν τών κατὰ Δάφνιν καὶ Χλόην) é ambientada em Lesbos e descreve o amor entre dois ingênuos e puros adolescentes, abandonados no campo pelos respectivos pais, em ambiente pastoril altamente idealizado. Após diversas tribulações eles conseguem se casar e ter sua iniciação amorosa.

Manuscritos: Florentinus Laurentianus conv. soppr. 627 (sæc. XIII) e Vaticanus Gr. 1348 (sæc. XVI), este copiado pelo escriba Zacharias Calliergi (fl. 1499/1515).

A editio princeps, uma Juntina (Florença, 1598), foi editada por Columbanius e publicada após a tradução francesa de Amyot (1559), a qual se tornou muito popular na Europa renascentista e desde então inspirou, além da literatura pastoril da época, pintores, escultores e músicos.

Edições modernas: Courier (1810), Lowe (1908), Dalmeyda (1934), Reeve (1982, 31994).

Traduções para o português: nenhuma a partir do original grego, só traduções secundárias a partir do francês: João Barreira (c. 1930), Denise Bottman (1990) e Duda Machado (1996).

As adaptações mais conhecidas da história, todas baseadas na versão de Amyot, são um espetáculo de vaudeville de Clairville e Cordier em 1849, uma opereta de Jacques Offenbach de 1860 e um balé de Maurice Ravel de 1912, esse último consideravalmente popular até hoje.