Eurípides / Antíope

Ἀντιόπη Antiopa Eur. F 179-227 c. -420
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Anfíon e Zeto castigam DirceAnfíon e Zeto castigam Dirce

A tragédia Antíope (gr. Ἀντιόπη), de Eurípides, foi representada por volta de -420, mas não sabemos em qual concurso. A ação se desenvolve diante de uma caverna em Eleuteras, na fronteira entre a Ática e a Beócia (F 179 e 223).

Enredo e dramatis personae

O enredo apresentava a história do cativeiro de Antíope, sua salvação pelos filhos Anfíon e Zeto, que ela havia sido obrigada a abandonar anos antes, e o castigo de Dirce e de Lico, reis de Tebas, que muito a maltratavam.

Antíope é uma das tragédias incompletas que mais fragmentos tem, e uma das poucas de que temos mais certeza sobre os personagens do drama: Anfíon, Zeto, Dirce, Lico, um pastor, um mensageiro e ainda a rara participação de Hermes como deus ex mahina. Acredita-se ainda que a tragédia tinha dois coros (Σ E. Hipp. 58), um de pastores e outro de mênades.

Resumo

Seduzida por Zeus, Antíope engravidou e, para fugir à cólera do pai, refugiou-se em Sicíon. O pai morreu de desgosto mas Lico, irmão do rei, atacou Sicíon e trouxe Antíope de volta. Dirce, esposa de Lico, encarregou-se de punir a fugitiva, a quem atormentava sem descanso.

Pouco antes de ser levada por Lico, Antíope teve que abandonar os filhos recém-nascidos, que cresceram cuidados de um Pastor. Quando os dois eram já adultos, Antíope fugiu e os encontrou acidentalmente, mas pensando que se tratava de uma escrava fugitiva, a deixaram à mercê dos perseguidores.

Pouco antes ou pouco depois de Dirce a encontrar e de preparar sua morte, o Pastor revela a Anfíon e Zeto que Antíope era sua mãe. Eles a encontram a tempo, salvam e matam Dirce. Quando Lico e sua escolta chegam à procura de Dirce, são enganados pelo Pastor e Lico só não foi morto pelos irmãos por causa da oportuna intervenção de Hermes.

Fontes e edições

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