O cinismo

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Um filósofo cínicoUm filósofo cínico

Uma das correntes filosóficas gregas do Período Helenístico que estabelecia a simplicidade do estilo de vida como o caminho para a virtude.

Os fundamentos do cinismo (gr. κυνισμός) residem na procura da virtude através da vida “natural”, ou seja, a mais simples possível, livre de todas as posses e da busca convencional por riqueza, poder, sexo e fama.

Essa escola de pensamento remonta a pelo menos dois filósofos do século -IV, Antístenes (c. -446/-365) e Diógenes de Sinope (-404/–323). Pouco se conhece, individualmente, sobre a maioria dos cínicos; os dois mais conhecidos foram Crates de Tebas (-365/-285) e Bíon de Boristene (c. -325/-250).

O conceito moderno de cínico, aquele “que ostenta princípios e/ou pratica atos imorais; impudico, obsceno” (cf. Aurélio s.v.), ou seja, que despreza as conveniências sociais e a moral vigente, nada mais é do que uma extensão dos princípios do cinismo na Antiguidade.