Certamente viveu algum tempo em Roma, já que era um dos libertos[1] de Adriano e compôs um panegírico em homenagem a Antínoo, favorito do imperador. Após a morte de Adriano, Mesomedes continuou sua carreira no Museu de Alexandria.
Treze poemas de sua autoria, com metros diversificados, chegaram até nós: dois epigramas da Antologia Palatina e outros poemas mais longos. Pelo menos quatro desses poemas estão acompanhados da notação musical e chegaram até nós em partes, através de diversos manuscritos. Os dois mais antigos e mais próximos do arquétipo são o Venetus Marcianus appl. cl. 6.10 (Veneza, Biblioteca de São Marcos) e o Vaticanus Ottobonianus gr. 59 (Biblioteca do Vaticano), ambos dos sæc. XIII/XIV.
Poemas com notação musical: invocações à Musa (que pode não ser de Mesomedes), a Calíope e a Apolo Délio; hinos a Hélio e a Nêmesis.
Editio princeps: Vincenzo Galilei (1581). Edição padrão: Pöhlmann e West (2001).
Não há tradução para o português.
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Notas
- Em Roma, os escravos podiam ser eventualmente libertados pelo dono. O libertus se tornava cliente de seu antigo mestre, o patronus. Os libertos tinham quase os mesmos direitos dos cidadãos, mas não podiam concorrer a cargos políticos e nem ao Senado; seu filhos com mulheres livres se tornavam, no entanto, cidadãos romanos de pleno direito.
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Esboço preparado em 12/05/2013.