Vida e obra
Fontes: D.L.
Liconfron viveu no início do século
Escreveu, provavelmente, um estudo sobre a comédia (ou simplesmente editou os poetas cômicos), pelo menos vinte tragédias e
uma quantidade desconhecida de dramas satíricos. Chegaram até nós apenas o título de suas tragédias (v.g. Éolo,
Andrômeda, Héracles, Hipólito, Laio, Édipo, Penteu e Telégono, entre outras),
quatro versos da tragédia Pelópidas e fragmentos do drama satírico Menedemo, em que "homenageou" o filósofo
Menedemo de Erétria (D.L.
Licofron foi incluído, posteriormente, na Plêiade alexandrina de poetas trágicos[2].
Os fragmentos de Licofron podem ser encontrados, atualmente, no primeiro volume dos TrGF, editado por Snell e Kannicht (1986).
Notas
- Os antigos gramáticos (lat. sg. grammaticus), sobre quem Suetônio (c.
69/140 ) fala extensivamente em sua obra De Grammaticis, não eram “professores de gramática” no sentido mais moderno do termo. A principal atividade desses gramáticos era a explicação dos textos e, consequentemente, estão mais próximo dos “professores de literatura” de nossa época... Os eruditos que estudavam os antigos textos na Biblioteca de Alexandria e em outros centros do saber eram também muitas vezes chamados de “gramáticos”.E. Julien , Les Professeurs de littérature de l´ancienne Rome ..., Paris, Delagrave, 1886. - A Plêiade, lista de poetas trágicos tradicionalmente atribuída a Aristófanes de Bizâncio (c.
-257/-180) ou a Aristarco de Samotrácia (c.-216/-144) , da biblioteca de Alexandria, era constituída por Homero de Bizâncio, Filico, Licofron, Alexandre da Etólia, Sosíteo de Alexandria, Eantides e Sosífanes de Siracusa. A lista tem, no entanto, outras versões e os nomes que a compõem variam.